"Ser ou não ser, eis a questão"

sábado, 8 de agosto de 2009


"Duvide que o sol seja claridade.
E que as estrelas sejam chamas.
Duvide da mentira na verdade.
Mas não duvide deste que te ama!"

Ainda me lembro da minha primeira vez lendo Shakespeare, no auge dos meus 13 anos, em um passeio descompromissado pela biblioteca da escola, me deparo com um livro cuja capa estava escrito em letras bem grandes: "HAMLET, POR WILLIAM SHAKESPEARE".
E com uma ilustração um tanto quanto estranha ao primeiro impacto, era um homem segurando um crânio, e ele olhava para o crânio em suas mãos de uma maneira diferente, aquilo era tão novo pra mim que eu nem conseguia definir o jeito que ele olhava para o que estava em suas mãos.

Resolvi pegar e ler, somente por curiosidade. No início, achei a história um pouco monótona e sem sentido, os fatos aconteciam descompassados e eu não entendia muito bem a história, mas mesmo assim, decidi terminar de ler pra ver o que acontecia no final.

E com o folhear das páginas, eu fui descobrindo os fatos mais marcantes daquela sensacional história.
E desde então, já li umas 12 vezes, e a cada vez que leio, é como se fosse a primeira.

Uma das partes que mais me emocionei, foi quando Horácio declama alguns versos para seu amigo - já morto - Hamlet.

"Agora se esfacela um coração nobre.
Boa noite doce príncipe,
E que miríades de anjos acompanhem cantando o teu repouso!"


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